13 passos para uma cirurgia de catarata perfeita

Se você foi diagnosticado com catarata, não se assuste! Em mãos experientes, essa é uma das cirurgias mais seguras do mundo.
Claro, existem segredos para que ela se torne ainda mais perfeita! Siga nosso passo a passo e veja o mundo com outros olhos!

1. Entenda seu diagnóstico

Entender o que é catarata é essencial para que você se sinta seguro e tranquilo em relação ao plano de tratamento.

Pergunte: o que é catarata? Por que ela acontece?

2. É a hora certa de operar?

Converse com seu oftalmologista sobre o melhor momento para a cirurgia.

Faça as seguintes perguntas:

3. Como é a cirurgia de catarata?

Entenda como é feita a cirurgia de catarata, desde a anestesia até a recuperação.

Pergunte: “Que tipo de procedimento é a melhor opção para mim?”.

4. Exames pré-operatórios

O cirurgião pedirá exames que avaliam a saúde ocular e auxiliam no cálculo da lente a ser implantada durante a cirurgia.

Pergunte: “Quais exames têm cobertura pelo meu plano de saúde?”.

5. Risco cirúrgico

A cirurgia de catarata deve ser realizada quando o estado de saúde do paciente for o melhor possível.

Pergunte: “Preciso consultar o meu cardiologista para um relatório de risco cirúrgico? Devo fazer exames de sangue e um eletrocardiograma?”.

6. Escolha da lente intraocular

Após a remoção da catarata, que é a lente do olho opacificada, é necessário implantar uma lente artificial em seu lugar. Existem vários tipos de lentes e a indicação depende de cada paciente. A escolha deve ser feita junto ao cirurgião.

Pergunte:

7. Na véspera da cirurgia

Cuidados gerais: tome um banho caprichado e lave os cabelo, pois isso não poderá ser feito nos primeiros dias após a cirurgia.

8. No dia da cirurgia

9. No bloco cirúrgico

10. Após o procedimento

11. Em casa

12. Período pós-operatório

Você será acompanhado pelo cirurgião nas primeiras semanas após o procedimento. A visão melhora progressivamente, com o passar do tempo.
No primeiro mês após a cirurgia, evite:

13. Quando contactar o cirurgião durante o pós-operatório?

Após uma cirurgia de catarata, a melhora da visão e do conforto é progressiva. Não deixe de contatar seu cirurgião caso apresente:

Com esses cuidados, a cirurgia de catarata certamente será tranquila e a sua recuperação bem rápida.

Gostou do texto? Mantenha-se sempre atualizado sobre as melhores escolhas para a sua vida com o nosso Blog

A catarata acontece quando o cristalino (lente natural do olho) perde a sua transparência. No início, ela pode passar despercebida, porém, como ao longo do tempo, causa sintomas como a perda progressiva da visão.

É uma consequência natural do envelhecimento, como as rugas e os cabelos brancos. A diferença é que, uma vez realizada a cirurgia, o paciente fica livre dela para sempre.

O diagnóstico é feito em uma consulta oftalmológica de rotina, muitas vezes antes que a pessoa perceba que tem a doença. Contudo, algumas vezes o paciente procura o especialista já com os sintomas da catarata.

Como saber se estou com catarata?

Os sintomas provocados pela catarata dependem do seu tipo e da velocidade com que ela se desenvolve.

A catarata nuclear, por exemplo, é mais frequente no idoso, costuma provocar poucos sintomas e piora a visão muito devagar. Inicialmente, o paciente pode até relatar melhora da visão para perto. Isto ocorre porque as alterações no cristalino levam a uma miopização. Em um paciente hipermetrope, ocorre diminuição da hipermetropia e, em uma pessoa míope, um aumento da miopia.

Já a catarata subcapsular, mais comum em pacientes diabéticos ou que fazem uso crônico de corticosteróides, provoca perda visual rápida e gradual. Nesse caso, o paciente nota que a visão está embaçada e causando dificuldades no dia a dia, principalmente em ambientes com pouca luminosidade.

Sintomas mais frequentes de catarata

1- Trocas mais frequentes dos óculos

No início, a catarata não causa embaçamento visual. Porém, a mudança na densidade do cristalino (lente natural do olho) faz com que o grau dos óculos se altere. Pode ser necessário trocá-los uma ou duas vezes por ano, enquanto a catarata está se desenvolvendo.

2- Dificuldades para enxergar à noite

A catarata altera a visão dos contrastes, o que dificulta a realização de tarefas que exigem uma percepção de detalhes em ambientes com pouca luz. Os pacientes se queixam de dificuldades para ler ou costurar, por exemplo.

3- Problemas para dirigir à noite

Com a catarata, o brilho dos faróis fica mais ‘espalhado’ e pode causar ofuscamento. É comum que os pacientes relatem que estão vendo halos em torno das luzes.

4- Piora da visão de cores

Esse sintoma raramente é percebido pelos pacientes que apresentam catarata nos dois olhos. Porém, quando a primeira cirurgia é realizada e é possível comparar a visão dos dois olhos, é comum ouvir as expressões: “Nossa! Como as cores estão brilhantes agora!”, ou “Eu estava vendo tudo cinza e nem havia percebido”.

5- Visão embaçada

Com o passar do tempo, a catarata causa embaçamento da visão e começa a provocar dificuldades no trabalho e na realização de tarefas cotidianas.

6- Visão dupla

A diplopia (ou visão dupla) pode ocorrer em pacientes com catarata e é causada por alterações no trajeto da luz dentro do olho. Porém, esse sintoma raramente é observado pelos pacientes.

Acho que estou com catarata, e agora?

Se você apresenta um ou mais dos sintomas descritos acima, procure o seu oftalmologista para descobrir se já está na hora de operar a catarata.

E não tenha medo! Nas mãos de um cirurgião experiente, o procedimento é rápido, indolor e muito seguro.

Gostou do texto? Mantenha-se sempre atualizado sobre as melhores escolhas para a sua vida com o nosso Blog

A catarata ocorre quando o cristalino, lente natural do olho, perde sua transparência. Sua principal causa é o envelhecimento, ou seja, mais dia menos dia irá acontecer com todo mundo!

No início, ela não incomoda e nem é percebida pelo paciente. Porém, em um determinado ponto, a opacidade começa a prejudicar a visão. Fica mais difícil ler em ambientes escuros e dirigir à noite. As cores ficam mais apagadas e os contrastes menos perceptíveis. Algumas pessoas relatam visão dupla e a ocorrência de tropeções e quedas também aumenta.

Durante a consulta, o oftalmologista detecta a baixa de visão e observa a presença da opacidade do cristalino. Pronto! O diagnóstico de catarata está feito e começam-se as dúvidas.

Será que já está na hora de operar?

O momento certo de operar a catarata depende de vários fatores:

Se a catarata é inicial, muitas vezes é possível ajustar o grau dos óculos e aguardar algum tempo antes de operar. Isso depende muito das particularidades de cada um e deve ser decidido junto com o especialista.

Como é a cirurgia?

A cirurgia de catarata é realizada sob anestesia local e sedação leve. Não há necessidade de internação e o paciente pode retornar para a sua casa algumas horas após a cirurgia.

A técnica utilizada atualmente é a facoemulsificação e estes são os passos do procedimento:

Não é necessário suturar a incisão, devido ao seu tamanho pequeno. Um curativo é colocado no olho operado para protegê-lo nas primeiras horas após a cirurgia.

Existe cirurgia de catarata a laser?

Não existe técnica de cirurgia de catarata totalmente à laser. O que temos atualmente é o femtosegundo, um laser utilizado para realizar alguns passos da cirurgia: a incisão corneana, a abertura da cápsula do cristalino (capsulorrexe) e a fragmentação inicial do núcleo. Além disso, o laser pode ser utilizado durante o procedimento para corrigir astigmatismo através de pequenas incisões adicionais na córnea, em locais específicos.

Mesmo com a utilização do laser femtosegundo, as outras etapas da cirurgia são realizadas através da facoemulsificação convencional. Com o laser consegue-se maior uniformidade nas incisões, porém, em relação ao resultado final, não há diferenças na taxa de sucesso da cirurgia com e sem o laser.

Qual a melhor lente intraocular?

Existem muitos tipos de lentes no mercado e a escolha depende do perfil do paciente. Atualmente, as lentes mais utilizadas são de acrílico e dobráveis, para passar através da pequena incisão corneana.

A principal diferença entre as lentes intraoculares, que gera muitas dúvidas nos pacientes, é a capacidade de correção dos diferentes tipos de “graus”: miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.

Lentes convencionais

As lentes convencionais conseguem corrigir apenas a miopia, a hipermetropia e astigmatismos baixos. Após a cirurgia, o mais comum é que não sejam necessários óculos para longe. Porém, a maioria dos pacientes irá precisar de correção para leitura.

No caso de pacientes com astigmatismo acima de 1,00 grau, provavelmente serão prescritos óculos multifocais no pós operatório.

Lentes “Premium”

Atualmente, existem várias lentes de tecnologia bastante avançada, desenvolvidas para corrigir os astigmatismos maiores e até a presbiopia (vista cansada). Elas são chamadas de lentes Premium.

As mais utilizadas são:

É importante lembrar que o grau das lentes intraoculares é calculado com base nos exames pré-operatórios e em cálculos matemáticos. O resultado final pode não ser exato, pois está sujeito a variações individuais, como a cicatrização.

Como é o pós-operatório?

Nos dias que se seguem à cirurgia, é importante observar um repouso relativo e evitar situações em que o risco de trauma e/ou contaminação é maior.

Alguns cuidados importantes:

Quais as chances de recuperação da visão?

A cirurgia de catarata tem excelentes resultados, quando realizada por um cirurgião experiente. Na literatura são descritas taxas de sucesso em torno de 98%.

Geralmente, a visão já está muito mais nítida no dia seguinte à cirurgia, e melhora progressivamente no período que se segue.

Pacientes com outros problemas oculares que também causam perda visual, como a retinopatia diabética, degeneração macular ou o glaucoma, podem obter uma melhora apenas parcial da visão.

Ainda tem dúvidas? Entre em contato ou mande a sua pergunta para nós usando o formulário de contato.

Gostou do texto? Mantenha-se sempre atualizado sobre as melhores escolhas para a sua vida com o nosso Blog

A catarata nos olhos é a causa mais comum de cegueira reversível no mundo. Ela ocorre porque, com o passar dos anos, o cristalino perde progressivamente a sua transparência.

Este processo é mais evidente após os quarenta anos e comumente causa alterações na visão após a sexta década de vida.

Causas

Alterações na composição química do cristalino e desnaturação de suas proteínas levam à perda da elasticidade e da transparência. O envelhecimento é a principal causa da catarata, mas esta ocorre também associada a doenças oculares como uveítes (inflamação ocular), trauma ocular, diabetes e uso de medicamentos como os corticosteróides.

Na catarata congênita, de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o bebê nasce com opacidade do cristalino em um, ou ambos os olhos. Estes casos devem ser detectados e tratados precocemente para que não ocorra prejuízo definitivo na visão da criança.

Fatores de risco

Sintomas da catarata nos olhos

Inicialmente, o paciente que está desenvolvendo catarata pode relatar melhora da visão para perto. Isto ocorre porque as alterações no cristalino levam a uma miopização. Em um paciente hipermetrope, ocorre diminuição da hipermetropia e, em um paciente míope, um aumento da miopia.

As cores podem ficar mais apagadas e a dificuldade visual começa a ser percebida quando o ambiente tem pouca luminosidade. Fica mais difícil ler e dirigir à noite, por exemplo.

Os sintomas mais freqüentes em portadores de catarata nos olhos são:

Diagnóstico

A catarata progride lentamente e, muitas vezes, o paciente demora a perceber que há algo errado. Em um exame de rotina, o oftalmologista detecta a baixa de visão e observa a presença de opacidade do cristalino. Outras alterações oculares, que poderiam afetar também a visão, devem ser afastadas.

Catarata tem cura?

O tratamento da catarata nos olhos é feito por meio de uma cirurgia chamada facoemulsificação. Durante o procedimento, ela é removida e, no lugar, é implantada uma lente intraocular para corrigir o “grau” resultante da retirada da lente natural do olho.

Inicialmente, a baixa de visão provocada pela catarata não traz dificuldades para o paciente. Nesta fase, podem ser prescritos novos óculos, se houver mudanças, e o quadro acompanhado periodicamente pelo especialista.

A indicação de cirurgia depende de vários fatores:

Cirurgia de catarata: como funciona?

A cirurgia de catarata, chamada facoemulsificação, é realizada sob anestesia local e sedação leve. É um procedimento delicado, que envolve uma aparelhagem extremamente moderna e um cirurgião bem treinado.

Lentes intraoculares

A simples remoção do cristalino tende a deixar o olho extremamente hipermetrope. Para evitar isso são implantadas lentes no momento da cirurgia. As lentes têm a capacidade de corrigir também alterações pré-existentes como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.

O cálculo do “grau” das lentes é feito por meio de exames pré operatórios: topografia corneana e ecobiometria ultrassônica ou a laser. A topografia detecta as curvaturas da córnea e a ecobiometria mede o comprimento do olho. Utilizando estes parâmetros e fórmulas matemáticas, é possível calcular o “grau” da lente para atender a necessidade de cada olho. A escolha do tipo de lente intraocular a ser utilizada depende do perfil do paciente.

Material

Em relação ao material, as melhores lentes são feitas de acrílico, material inerte e que não interage com os tecidos e líquidos intra oculares. O resultado visual é excelente e duradouro, minimizando a chance de opacidade da lente ou da cápsula no pós operatório, como ocorria com as lentes de silicone, utilizadas antigamente.

Tamanho

Quanto ao tamanho, as lentes devem passar através da minúscula incisão feita na córnea, para evitar que esta seja ampliada e necessite de pontos. Por este motivo, as lentes utilizadas na grande maioria das cirurgia são dobráveis e implantadas no olho utilizando um injetor especial.

As lentes convencionais conseguem corrigir apenas a miopia, a hipermetropia e astigmatismos baixos. Após a cirurgia, o mais comum é que não sejam necessários óculos para longe, mas apenas para leitura. No caso de pacientes com astigmatismo acima de 1,00 grau, provavelmente serão prescritos óculos multifocais no pós operatório.

Melhores opções para cada caso

Atualmente, existem várias lentes de tecnologia bastante avançada, desenvolvidas para corrigir os astigmatismos maiores e até a presbiopia (vista cansada). Elas são chamadas de lentes Premium.

Atenção!

É importante lembrar que o cálculo do grau das lentes intraoculares é feito por meio de fórmulas matemáticas e, por mais modernos e detalhados que forem os exames e programas, o resultado final pode não ser exato e, o paciente, provavelmente precisará de óculos no pós operatório. Além disso, a cicatrização é um processo individual e o resultado pode ser afetado por uma fração de milímetro na posição final da lente. Se necessário, o “grau” residual pode ser corrigidos com o uso de laser (cirurgia refrativa).

Complicações da cirurgia de catarata nos olhos

A ocorrência de complicações é rara na cirurgia de catarata por facoemulsificação quando realizada por um cirurgião experiente. Cuidados são tomados antes e depois da operação para prevenir infecção, que ocorre em menos de um caso em mil cirurgias. Outras ocorrências possíveis são edema macular, edema de córnea, hemorragia, descolamento de retina, deslocamento da lente intraocular, aumento da pressão ocular, astigmatismo e ptose.

E aí, gostou do texto? Para ler mais conteúdos como este, fique de olho em nosso Blog

© 2024 COB OFTALMOLOGIA Todos os direitos reservados. 
Site desenvolvido pela agência Ákea Digital
cross